Data da publicação: quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Postado por Aqipossa Informativo
Rebaixamento 2013 - FlaPress direcionou o torcedor a não ver o Flamengo no caso
Não encaixam os fatos. O LanceNet foi avisado via Facebook por um torcedor que André Santos estava jogando irregular. O aviso foi feito justamente na matéria de um dia antes, cujo tema era exatamente que André não podia jogar. O comentário foi apagado posteriormente, não antes de o Aqipossa ter feito um print da tela. A ciência do fato, dava uma matéria interessantíssima para o Lance, não fosse a visível e clara parcialidade de seu presidente, um flamenguista. Se o Flamengo seria punido ou não, não importa. A informação deveria ser dada, já que influenciaria no jogo de dois rivais do Flamengo, que estavam na luta contra o rebaixamento. Vasco e Fluminense, jogariam sabendo que vencendo suas partidas, teriam chances de se manterem na Elite caso o STJD punisse o Flamengo.
Mas como a FlaPress se permitiria correr esse risco?
Como explicar o fato de o Flamengo não ser punido pelo STJD, caso o resultado do julgamento tivesse sido a absolvição ou outro tipo de pena que não fosse o que estava escrito na lei? Todos veriam que o Flamengo foi salvo em uma armação.
O Lance escondeu o erro de André Santos e possibilitou que a Portuguesa também errando, não chamasse a atenção para o fato de que ela estava salvando o Flamengo. Quando a CBF e o STJD informassem as irregularidades, bastaria ao Lance noticiar primeiro o erro da Portuguesa e depois, o do Flamengo. E foi o que ela fez, com uma diferença de 1 hora e 33 minutos. Veja aqui. Inexplicável para os dias de hoje, ainda mais sabendo-se que a CBF e o STJD deram as informações dos dois clubes no mesmo dia e hora.
Se imaginem de frente para a informação no Sábado à noite, de que na semana após o fim do Brasileirão, o Flamengo teria que ser julgado por causa do erro de André Santos e que poderia perder quatro pontos. Imaginem também que essa informação poderia ser dada novamente no fim do Domingo, já com um dos dois, Vasco ou Fluminense, tendo vencido sua partida final. (De fato, o Fluminense venceu) A tensão aumentaria.
Imaginem agora, que com essa tensão, chega a informação também de que a Portuguesa cometeu o mesmo erro e que com isso, salvava o Flamengo de ser rebaixado, mesmo que o time da Gávea perdesse os quatro pontos, afinal, a irregularidade foi a mesma, embora de forma diferente, e a Portuguesa perderia o mesmo número de pontos que o Flamengo, ficando assim, sempre abaixo do time rubro negro. Agravaria tudo se o Vasco vencesse também, pois nesse caso, com a perda de pontos, o Flamengo seria ultrapassado junto com a Portuguesa, tanto pelo Vasco como pelo Fluminense.
O jogo do Vasco, todos lembram: Mesmo com uma carnificina generalizada em campo e com o tempo limite de espera em casos de interrupção da partida, ultrapassado, a partida continuou até a derrota do Vasco e seu rebaixamento. Tendo o Lance noticiado que o Flamengo poderia perder seus pontos e correr risco de ser rebaixado, o que ocorreu em Joinville seria tão suspeito que seria quase uma confissão da máfia do Futebol querendo salvar o Flamengo do rebaixamento.
Vale, e muito, lembrar que o Lance sabia do erro do Flamengo, mas não da Portuguesa, que seria ainda noticiado pela CBF e STJD. Isso muda o entendimento do que se sabe hoje, pela forma que foram passadas as informações. Todas as situações descritas acima, seriam de que Vasco e Fluminense, assim como todo o Brasil, sabia apenas do erro do Flamengo.
É de se pensar agora, que não tenha sido coincidência a Lusa errar do mesmo jeito. Seria, tal qual o jogo de Joinville, uma confissão da mutreta armada.
Mas vejam que tudo isso só não aconteceu porque o Lance, mesmo sabendo da informação, não a divulgou.
Com isso, ao explodir a bomba, o senso comum de todo brasileiro era ligar o Fluminense ao Tapetão, embora não o tenha ocorrido de fato, já que não houve mudança de regra ou de lei ou da pena aplicada
O culpado era o ideal, o melhor que mídia poderia querer para encobrir tudo.
Mas foi ela que direcionou tudo para que fosse assim.
